quinta-feira, 24 de abril de 2008

A importância do orçamento familiar
23/02/2007

O objetivo do ORÇAMENTO FAMILIAR é dar uma visão dos negócios familiares e facilitar a correta utilização das receitas (RECEBIMENTOS) a aplicação adequada desses recursos (DESPESAS / INVESTIMENTOS).

Muitas vezes as famílias assumem dividas maiores do que podem pagar, resultado do endividamento e perda de crédito. Por isso, é IMPORTANTE antes de fazer dívidas, saber se poderão ser pagas.

Caso os recebimentos forem variáveis, pode-se estimá-los utilizando a média dos últimos meses.

Relacionando tudo, pode-se verificar quanto se gasta e quanto se estima a receber. Quando o volume de receita for superior ao dos gastos, a situação está resolvida a curto prazo. Deve-se então para uma segunda etapa, preparando o orçamento para 2 ou 3 meses, e depois para um ano ou dois, prevendo investimentos (troca de carro ou aquisição de algo que se deseja muito comprar).

Caso o volume de recebimentos seja inferior ao de gastos, tem-se um problema muito sério a ser resolvido: ou aumenta-se os rendimentos ou diminui-se os gastos, pois haverá necessidade de emprestar o dinheiro de alguém, que cobrará juros e o endividará.

Muitas famílias, no entanto, não se dão conta de tal importância, gastam sem se preocupar como pagarão depois, muitas vezes por impulso, e simplesmente não consultam seu orçamento. Depois de entrar no cheque especial é muito mais difícil pra sair. Vale lembrar que os juros a ser pagos devem ser relacionados nas despesas, caso a família já esteja endividada. O excesso despesas de um mês deve ser computado como despesas dos meses seguintes também.

Depois de equilibrar o orçamento, havendo aumento de receita, pode-se aumentar a despesa também, melhorando o padrão de vida, ou então planejar o orçamento de longo prazo. É importante pensar no planejamento de longo prazo também, mas para isto é necessário equalizar as receitas com as despesas no curto prazo.

Quando algo não previsto acontece, isto pode desajustar o orçamento realizado. A perda do emprego ou uma despesa adicional não prevista, como um remédio adquirido para tratamento ou um reparo urgente na casa, pode comprometer o orçamento daquele mês e, conseqüentemente, dos meses seguintes.

Pode-se, por exemplo, manter uma reserva de segurança, para um eventual descompasso. Não há regras para a segurança mas um volume de quatro ou cinco vezes o valor dos rendimentos mensais é algo bastante saudável. De qualquer modo, uma poupança de segurança de pelo menos quatro meses já é melhor do que nada.

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